APHP assina petição sobre a importância da Saúde para o futuro da Europa
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) é co-signatária de uma petição, que já reúne 125 organizações europeias, dirigida ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que solicita a afirmação inequívoca da saúde como uma das principais responsabilidades da União Europeia (EU) no âmbito do actual debate sobre o futuro da Europa.
Esta iniciativa, intitulada “UE: Fazer mais pela Saúde”, liderada pela Aliança Europeia para a Saúde Pública e pelo Fórum Europeu de Pacientes, exige à Comissão Europeia que intensifique, no domínio da Saúde, uma acção coordenada para enfrentar os desafios transfronteiriços deste sector. Aliás, de acordo com o mais recente Euro-barómetro do Parlamento Europeu, 70% dos europeus pretende que a UE faça mais no domínio da Saúde.
No início deste ano, porém, o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, apresentou um livro branco sobre o futuro da Europa, descrevendo cinco cenários, em que a opção de “fazer menos” em algumas áreas está contemplada. Como as organizações do sector da Saúde, co-signatárias desta petição (ver anexo), temem uma menor acção da UE em matéria de saúde depois de 2020, uniram-se para expressar as suas preocupações ao presidente da Comissão Europeia, com o qual estão disponíveis para reunir e explorar todas as questões com maior detalhe.
Enquanto co-signatária desta petição, a APHP exige, há já vários anos, «mais Europa na Saúde para que exista mais Saúde na Europa», sobretudo com um enfoque especial na prevenção de doenças crónicas; na igualdade das condições de acesso à saúde; na resposta a diversos desafios, como os vírus multirresistentes, a obesidade, o envelhecimento da população, o acesso à inovação e às tecnologias emergentes.
O reforço da cooperação europeia no domínio da Saúde é um dos objectivos da APHP no quadro da União Europeia de Hospitalização Privada (UEHP) e configura um vector estratégico da sua missão, que é potenciar a capacidade e a competência da hospitalização privada para gerir unidades de saúde com serviços de excelência.
Para Óscar Gaspar, presidente da APHP, «a responsabilidade de cada Estado pela saúde dos seus cidadãos deve ser acompanhada de uma reflexão política e acção a nível europeu no sentido de reforçar os direitos de todos a cuidados de saúde adequados, eficientes e de qualidade».
Sobre a APHP
Constituída em 1974, a APHP representa mais de 100 unidades privadas de saúde. A hospitalização privada portuguesa emprega mais de 20 mil pessoas e realiza anualmente 7 milhões de consultas, 2 milhões de atendimentos urgentes e 300 mil cirurgias. O volume de negócios da hospitalização privada portuguesa ronda os €1950 milhões.
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