Registo de Saúde Eletrónico Único tem de ser orientado para o utilizador
A digitalização na área da Saúde, que é crescente, e, em especial, o Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEU) estiveram em debate na conferência “A digitalização da Saúde ao serviço das pessoas”, promovida pela Convenção Nacional da Saúde (CNS), que decorreu na Ordem dos Médicos no dia 15 de novembro. Manuel Pizarro, Ministro da Saúde esteve presente e, considerando que «não há [espaço] com maior representatividade» que a CNS – afirmou que o RSEU «tem de ser baseado no utilizador, não no sistema de saúde a que este recorre». Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, por sua vez, considerou que os dados em Saúde são a «alavanca da economia, das parcerias público-privadas», bem como da investigação em saúde, «com benefício da sociedade». No plano europeu, Fulvia Rafaelli, da unidade de Saúde Digital da Comissão Europeia, afirmou que o Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) configura uma “oportunidade única” para colocar a União Europeia na vanguarda mundial. Para esta responsável europeia, o EEDS é a «espinha dorsal» da desejada União Europeia da Saúde.
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