Hospitais privados na primeira linha da recuperação da assistência à saúde

Hospitais privados na primeira linha da recuperação da assistência à saúde

Porto Canal | 11/05/2020


Testemunho HCP | 04/05/2020

Desde o início do mês de abril, após missiva enviada ao Ministério da Saúde, a APHP e os hospitais privados têm reiterado a necessidade de retomar a atividade normal de assistência à saúde. Total disponibilidade e reforço dos procedimentos de segurança conferem a necessária confiança aos portugueses para um regresso aos cuidados de saúde correntes.

Em diversas intervenções públicas, o presidente da APHP explicou, ao longo do mês de maio, como se prepararam os hospitais privados para voltar a acolher doentes, quer os seus clientes habituais, quer no âmbito de colaborações com o SNS, para recuperar a atividade não urgente que foi suspensa por causa da pandemia.

Em testemunho vídeo, no início do mês, realizado por solicitação do Health Cluster Portugal, no âmbito da iniciativa “Histórias de Superação”, o presidente da APHP garantiu ser urgente fazer face à atividade não urgente que não fora realizada em março e abril: «É urgente um plano de recuperação dessa atividade. A maior lição que retiramos desta crise é que a saúde deve ser um desígnio nacional».

Ao Porto Canal, a 11 deste mês, Oscar Gaspar, notava que os portugueses começam a ter confiança no regresso aos hospitais. «Houve, de facto, um receio enorme em março e abril, mas hoje existem todas as condições para acolher em segurança. Os hospitais criaram circuitos livres de COVID-19, seguros e atuam de forma completamente distinta». Explicando que o contexto impõe a realização de menos consultas, menos cirurgias e, consequentemente, menor concentração de pessoas, o presidente da APHP reiterava que esta readaptação é «muito relevante», para evitar que «exames, consultas e cirurgias continuem em suspenso ou sejam adiados».

No final do mês, o Bastonário da Ordem dos Médicos, em entrevista à agência LUSA, pediu também aos portugueses que não tenham medo de ir aos hospitais. «Neste momento, as unidades de saúde já estão plenamente organizadas em termos de circuitos covid e não covid», salientou.

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