Empresas privadas da saúde com valor acrescentado acima de 6,7 mil milhões

Empresas privadas da saúde com valor acrescentado acima de 6,7 mil milhões

Um estudo da Informa D&B, numa parceria com o Conselho de Saúde, Prevenção e Bem-Estar da CIP – Confederação Empresarial de Portugal revelou, este mês, que as empresas do setor privado da saúde em Portugal geraram, em 2022, um valor acrescentado bruto superior a 6,7 mil milhões. A conclusão tem por base a prestação de contas do exercício de 2022 das empresas estritamente relacionadas com o setor da Saúde a operar em Portugal.

O estudo da Informa D&B revela a existência de mais de 31 mil empresas neste setor, que contribuíram com um valor acima dos 1.000 milhões de euros em IRC e contribuições diretas, como a TSU. O seu impacto no emprego reflete-se em 146 mil profissionais contratados e 2.389 milhões de euros em remunerações pagas, ou seja, um aumento de 9% em relação a 2021. De acordo com o estudo, o setor privado da saúde é composto por uma grande variedade de empresas: as farmácias (cerca de 2.700), as de prestação de cuidados de saúde em internamento (426 entidades), as de prática médica de clínica geral (3.663) e especializada (8.179) em ambulatório, as clínicas de medicina dentária (6.712), as de produção (170) e distribuição (957) de medicamentos, as de produção de dispositivos médicos (691), as de análises clínicas (223) ou os centros de enfermagem (420), entre outras. A distribuição do setor privado da saúde é transversal a todo o país: 37% estão na região de Lisboa e Vale do Tejo, 34% estão no Norte, 17% no Centro, 4% no Alentejo e 4% também no Algarve e 2% em cada uma das Regiões Autónomas.

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