APHP defende méritos do associativismo empresarial
Salvaguardadas as regras da concorrência, a APHP acredita que é no associativismo empresarial que se ganha legitimidade, massa crítica e capacidade de intervenção, pelo que subscreveu o recente comunicado da CIP – Confederação Empresarial de Portugal a respeito da greve dos motoristas de matérias perigosas e da «fragmentação do movimento associativo, nomeadamente do movimento sindical».
Em artigo de opinião publicado, em agosto, no jornal Público, o presidente da APHP, Oscar Gaspar, referenciou que, ao contrário dos movimentos inorgânicos, «a concertação social em Portugal já demonstrou méritos, quer de capacidade de diálogo frutuoso, quer de alinhamento sobre os fatores de desenvolvimento do país» e a APHP – que valoriza as sinergias com estruturas nacionais e internacionais de maior representatividade – ambiciona ser atrativa para todas as unidades hospitalares privadas do país.
Na área da saúde, considerou que o recém criado Conselho Estratégico Nacional da Saúde da CIP, que congrega a generalidade das associações representativas de diversos agentes económicos, «é um exemplo de como é possível e útil trabalhar em conjunto, na defesa do setor e de um Sistema de Saúde de qualidade, acessível e eficiente, em que os portugueses confiem, e que seja um fator de competitividade nacional, criador de valor social e económico».
Para o presidente da APHP, «a todos interessa que as diversas partes estejam identificadas, que se saiba o que defendem e a quem representam, que possam ser responsabilizadas, quer pelos seus membros, quer por outros interlocutores, pelas posições que tomam».
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