APHP contribui para Fundo português de apoio às vítimas de ataques em Moçambique
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) integra o grupo de entidades portuguesas, dos setores público e privado, que se mobilizou para dar apoio às vítimas da violência armada em Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Para o efeito foi criado um fundo de 1,2 milhões de euros destinado a apoiar as atividades de agências das Nações Unidas.
«Conseguimos mobilizar recursos financeiros e materiais, entre o setor público e privado em diversas áreas e que ascendeu a 1,2 milhões de euros», afirmou Francisco André, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, a 22 de novembro, na cerimónia de lançamento do Fundo de Apoio Humanitário a Cabo Delgado, em Maputo, durante uma visita a Moçambique.
APHP, Casais, Teixeira Duarte, Mota-Engil, Gabriel Couto, Fidelidade, Águas de Portugal, Apifarma, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Fundação Aga Khan, Galp, Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português (Millennium BCP) e o Banco Português de Investimento (BPI) estão entre as entidades que contribuíram para este Fundo.
Para Oscar Gaspar, presidente da APHP, «a resposta dos hospitais privados à interpelação do Ministério dos Negócios Estrangeiros foi imediata e expressiva porque temos bem consciência das necessidades da população de Cabo Delgado, e em especial das suas crianças, em termos de cuidados de saúde e, como tal, o nosso apoio foi integralmente constituído por equipamentos e dispositivos que possam minorar as carências sanitárias».
A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas atormentada desde 2017 por rebeldes armados, inclusive do grupo extremista Estado Islâmico. O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.
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