323 pessoas contratam seguros de saúde, por dia
O mês de maio foi pródigo em notícias reveladoras da importância estratégica dos seguros de saúde para o acesso dos portugueses aos melhores cuidados de saúde, na sequência de um estudo do Observatório dos Seguros de Saúde, divulgado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
Segundo dados recentes da Segurdata, a plataforma da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), ao longo do ano passado, houve mais 118.011 portugueses com seguro de saúde – uma média de 323 por dia – o que totaliza 3,7 milhões de pessoas, 32,3% da população adulta.
O que motiva este crescimento contínuo do número de adesões é explicado pelo trabalho do Observatório dos Seguros de Saúde. A principal motivação dos portugueses para contratarem seguros foi, para 34% dos inquiridos, a dificuldade de acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A necessidade de redução dos custos por tratamentos no setor privado (19%), ser seguido por um especialista específico (17,3%) e encontrarem maior qualidade de prestação do serviço no setor particular (10,1%) são outros motivos que justificam, segundo os inquiridos, a opção por uma cobertura dupla de saúde.
Nestes dados não estão incluídos os beneficiários da rede ADSE (21,1% da população adulta) nem os clientes dos planos de saúde (11%).
De acordo com o Observatório, mantém-se a tendência de anos anteriores: «os beneficiários de seguros de saúde são tendencialmente mais jovens, mais instruídos e com rendimentos superiores à média da população».
O facto da maioria dos segurados ter um contrato há menos de cinco anos, pelo qual pagam em média 92 euros mensais, confirma a ideia de um mercado dinâmico e de crescimento recente.
Para os inquiridos, os seguros de saúde geram uma confiança de 7,9 pontos em 10.
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