Um sucesso na organização, um avanço na construção dos hospitais do futuro

Um sucesso na organização, um avanço na construção dos hospitais do futuro

O 46º Congresso Mundial dos Hospitais realizado em Lisboa nos dias 25 a 27 de outubro foi um enorme sucesso, com 1.400 participantes de 91 países e mais de 200 oradores. Com base na experiência dos quatro cantos do mundo, prepararam-se os hospitais do futuro.

O Centro de Congressos de Lisboa foi o palco de inúmeras sessões plenárias e paralelas, onde foram abordados eixos estratégicos para garantir cuidados de saúde de qualidade: a liderança contemporânea que engloba a reorganização dos serviços de saúde e a necessidade de acompanhar as mudanças atuais; as necessidades e o bem-estar da força de trabalho (profissionais de saúde); a sustentabilidade, as alterações climáticas e a necessidade de tornar as atividades de saúde mais “verdes”; e, por fim, transformação digital e inovação nos cuidados de saúde – aprofundando o papel de ferramentas como a telemedicina, os dispositivos de monitorização remota, a inteligência artificial e até os robôs.

A propósito da telemedicina, o Consórcio organizou, no 2º dia do Congresso, a única sessão em português do Congresso intitulada “A TeleSaúde como promotor de acesso a cuidados de saúde na CPLP”. O painel foi composto por profissionais de referência que apresentaram projetos realizados pelos países de língua oficial portuguesa, na área da TeleSaúde, para melhorar o acesso a cuidados de saúde. Esta sessão permitiu o intercâmbio de experiências e o reforço do compromisso comum na promoção e na equidade de cuidados de saúde – pacto que foi reforçado pela Declaração de Lisboa, um documento que resultou desta união e que foi assinado pelos devidos representantes de cada país envolvido, realçando o valor e o potencial da TeleSaúde.

O 46º Congresso da Federação Internacional dos Hospitais contou com a pioneira co-organização de um Consórcio Português, composto pela Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH). Os três presidentes consideram que as sinergias alcançadas foram cruciais para a construção de um projeto profícuo, com um objetivo comum: mais e melhor saúde. Nas suas intervenções iniciais destacaram que uniram forças porque acreditam poder trabalhar juntos na resposta aos desafios que todos enfrentam.

A sessão de abertura contou com a presença do Ministro da Saúde Manuel Pizarro e, a sessão de encerramento, com um discurso do Presidente da República. No final, com um pequeno painel de azulejos portugueses, o testemunho foi passado e, para o ano, o Congresso atravessa o Atlântico. A 47º edição do Congresso vai realizar-se no Rio de Janeiro.

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