Três associações da saúde, um objetivo comum

Três associações da saúde, um objetivo comum

Depois de em 2023 terem coorganizado, em Lisboa, a 46ª edição Congresso Mundial dos Hospitais, a APHP, a Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) e a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) continuam a cooperar tendo em vista o reconhecimento internacional dos hospitais portugueses.

Em setembro, dinamizaram a participação ativa das unidades de saúde nacionais no 47º Congresso Mundial dos Hospitais, que este ano, no Rio de Janeiro, reuniu 1.400 hospitais, de perto de 100 países de todos os continentes. A Federação Brasileira dos Hospitais (FBH), em conjunto com as associações portuguesas, organizou quatro sessões em que os representantes de hospitais de língua portuguesa de três continentes apresentaram os seus projetos em português, apesar do carácter internacional do evento, dominado pelo inglês.

Num artigo de opinião conjunto, publicado pelo Jornal de Notícias a 11 de outubro, revelaram que «em todas as latitudes, em todas as organizações, se sente o desafio da escassez de pessoas num setor em que as necessidades são crescentes» e consideraram que «uma das vantagens deste tipo de congressos, para além da partilha de experiência e boas práticas entre os pares, é percebermos que muitos dos problemas (chamemos-lhes desafios, se for mais palatável!) são comuns e os ganhos são maiores se equacionados em conjunto e, desta forma, procurarmos as soluções mais adequadas ou, pelo menos, as possíveis».

As três associações consideram que essa é a logica a aplicar na gestão da escassez de recursos humanos, assim como na implementação e regulação da inteligência artificial e nas transições demográfica, digital e ambiental. «Em todos os painéis se convergiu no diagnóstico de que o fator humano é essencial e, por isso, lidamos com o enorme desafio de dotar os sistemas e as instituições de saúde com os profissionais de saúde suficientes, bem formados, motivados e focados na prestação de cuidados aos cidadãos», mencionaram no referido artigo de opinião.

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