Portugal ganha quatro dos sete Prémios Europeus dos Hospitais Privados 2023
A segunda edição dos Prémios Europeus de Hospitais Privados – que se realizou ontem, em Lisboa, no Pavilhão Carlos Lopes – atribuiu quatro dos sete troféus em disputa a hospitais privados portugueses. Espanha, Itália e Polónia venceram nas restantes três categorias, numa cerimónia muito participada e que contou com representantes de diversos setores do universo da Saúde europeia, incluindo o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
Os vencedores da segunda edição destes prémios, criados o ano passado, no quadro da União Europeia de Hospitalização Privada (UEHP) por iniciativa da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), foram:
MELHOR INICIATIVA FOCADA NO DOENTE
Hospital Recoletas, Espanha
HOSPITAIS VERDES E RESPONSABILIDADE SOCIAL
CUF – Hospitais e Clínicas, Portugal
INOVAÇÃO EM SAÚDE
Lusíadas Saúde, Portugal
PROJETOS COLABORATIVOS EM SAÚDE
IRCCS Policlínico San Donato, Itália
MELHOR LOCAL DE TRABALHO
Hospital da Luz, Portugal
MELHOR COBERTURA JORNALÍSTICA EM SAÚDE
Medicover Hospital, Polónia
MELHOR CANDIDATURA
CUF – Hospitais e Clínicas, Portugal
Para Oscar Gaspar, presidente da APHP, as quatro vitórias portuguesas revelam, à escala europeia, «o nível de excelência e de empreendedorismo da hospitalização privada portuguesa» e demonstram «a capacidade dos hospitais privados portugueses para conjugar qualidade, eficiência e inovação».
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na cerimónia de abertura do evento, afirmou que «devemos apostar na cooperação entre os setores público e privado na saúde, assegurando, simultaneamente, a sustentabilidade do público». O futuro, para o ministro, passa por «uma relação entre público e privado do ponto de vista da cooperação e não da concorrência».
Oscar Gaspar, presidente APHP, também enfatizou a necessidade de cooperação entre os dois setores, sobretudo num momento de «forte pressão», sobre o sistema de saúde. «Todos os estudos confirmam que os hospitais privados são uma fonte de sustentabilidade na saúde», afirmou, destacando que o sucesso só será possível se o sistema for «pensado como um todo» e se todos «trabalharmos em conjunto, centrados nos interesses dos cidadãos».
Paul Garassus, presidente UEHP, referiu, na sessão de encerramento, que, em Saúde, «o mais importante é a pessoa» e que «os hospitais privados não são concorrentes do setor público ou social», mas antes essenciais ao equilíbrio dos sistemas de saúde.
Com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa, os Prémios Europeus de Hospitais Privados 2023 registou 86 candidaturas de 10 países europeus, ultrapassando significativamente as 72 candidaturas da primeira edição, que também se realizou em Portugal. A terceira edição, a realizar em 2024, será na Roménia, na sequência da passagem de testemunho ocorrida ontem no encerramento do evento.
Sobre a UEHP
A UEHP representa mais de 5000 clínicas e hospitais de 17 países. Na Europa, os hospitais privados (excluindo os da área social) representam 22% do universo hospitalar.
Sobre a APHP
Em representação dos hospitais privados nacionais, a APHP, que tem 52 anos de atividade, defende a criação de um sistema de saúde que assuma características de pluralidade de prestação, competitividade, eficiência e liberdade de escolha da unidade de saúde. Em Portugal existem 129 hospitais privados, com 11.600 camas e uma atividade superior a 2000 milhões de euros.
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