O impacto dos riscos climáticos na saúde dos portugueses

O impacto dos riscos climáticos na saúde dos portugueses

Inserido no Projeto Saúdes, a Médis lançou o estudo “Riscos Climáticos e a Saúde dos Portugueses: futuro(s) por imaginar”, cujo objetivo principal é refletir sobre o impacto das alterações climáticas na saúde dos portugueses e, a partir aí, promover a reflexão comum e a produção de políticas públicas de saúde pública.

O estudo divide-se em quatro questões fundamentais: os riscos para a saúde decorrentes das alterações climáticas, o que sentem e o que sabem os portugueses sobre este tema, a relação entre mais saúde e melhor ambiente e, por fim, promover mudanças para o futuro.

As alterações climáticas têm sido tema de agenda da Organização Mundial da Saúde (OMS), que refere que as alterações climáticas são a maior ameaça que a saúde da humanidade enfrenta. Como principais resultados, concluiu-se que:

  • “Em 2022, as ondas de calor mataram 2 200 Pessoas em Portugal, e mais 61 mil por toda a Europa”
  • “Em Portugal, a seca atingiu todos/as com uma maior intensidade. O mês de julho de 2023 foi o quinto mês mais seco dos últimos 20 anos”
  • “Existe uma clara ligação aos fenómenos climáticos em situações como, por exemplo, os incêndios de Pedrógão Grande, onde o risco pós-traumático das testemunhas aumentou 50%”
  • “96% dos portugueses assumem que já têm ou podem vir a ter problemas de saúde decorrentes dos riscos ambientais”
  • “Não existe conhecimento suficiente para prevenir ou reagir ao impacto das alterações climáticas na saúde dos portugueses/as futuramente”

Este estudo contou com a colaboração de cinco especialistas – Dra. Ana Horta, Dra. Susana Viegas, Dra. Carla Viegas, Dra. Sofia Núncio e Dr. Osvaldo Santos -, de uma consultora clínica – Dra. Inês Leal –, e de um escritor/autor – Gonçalo M. Tavares –, com a orientação científica da Prof. Dra. Luísa Schmidt.

Pode ler o estudo completo aqui.

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