É urgente um plano para doentes não-Covid 19
Em julho, no Fórum TSF, em entrevista ao Expresso ou à Radio Renascença, a APHP tem reiterado o que já havia defendido publicamente em abril: um plano de retoma da atividade assistencial.
Para a APHP, a pandemia de COVID-19 teve um impacto brutal na economia e nos sistemas de saúde, sendo, por isso, urgente definir e pôr em marcha um plano extraordinário (e temporário) de retoma da atividade assistencial, bem como realizar uma campanha a esclarecer que as instituições de saúde são lugares seguros e que todas as medidas de segurança foram acauteladas e reforçadas.
«O aumento das listas de espera, cirúrgica e de consultas, e a não realização dos necessários exames de diagnóstico é hoje o problema número 1 da saúde em Portugal. As pessoas a necessitar de cuidados de saúde não podem ficar esquecidas», tem dito Oscar Gaspar, presidente da APHP.
Para este responsável da hospitalização privada, um plano extraordinário deve ter em conta que, «por razões de saúde pública, as condições da atividade hospitalar são hoje bastante distintas das que ocorriam até março», pelo que, reafirma, «é preciso acautelar especificamente a cobertura dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) e a exigência (DGS) de teste COVID antes das cirurgias eletivas».
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