Conselho da Saúde da CIP debateu saúde cardiovascular

No quadro do Mês do Coração, que se assinala em maio, o Conselho da Saúde, Prevenção e Bem-Estar da CIP – Confederação Empresarial de Portugal (CENS-CIP) e a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) organizaram, a 31 desse mês, na sala Almada Negreiros do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o evento “Saúde em Portugal – Importância da Doença Cardiovascular”.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal, pelo que, para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), urge intervir para reverter o impacto destas patologias na saúde dos portugueses.

O envelhecimento da população, os hábitos alimentares desadequados e os constrangimentos no acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde na área cardiovascular, incluindo as disparidades regionais, foram temas amplamente referenciados pelos vários especialistas que debateram o impacto socioeconómico da doença cardiovascular no nosso país.

Percecionar melhor o ciclo de vida das pessoas, apostar na prevenção e na literacia em saúde, melhorar o acesso à inovação e ao próprio sistema de saúde, dotar os cuidados primários de ferramentas que permitam um diagnóstico precoce, promover um registo fidedigno destas doenças, bem como melhorar a comunicação com o público foram algumas das soluções apresentadas para melhorar a saúde cardiovascular dos portugueses.

Oscar Gaspar, presidente da APHP e em representação da CIP, abriu o evento, assegurando que «o investimento na saúde é o que tem mais retorno em termos do desenvolvimento do país e a doença é a maior causa de perda de riqueza. Investir na saúde vale a pena!».

O Presidente do Conselho da Saúde, Prevenção e Bem-Estar da CIP, João Almeida Lopes, encerrou a sessão. Destacou a importância da adesão terapêutica numa fase em que a prevenção não funcionou, bem como a necessidade de criar condições para reforçar o acesso equitativo do doente ao medicamento, a consultas médicas e a outros cuidados de saúde.