Associações exigem que a Saúde seja prioridade nacional na nova legislatura

Associações exigem que a Saúde seja prioridade nacional na nova legislatura

O Conselho Estratégico Nacional da Saúde da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e a Convenção Nacional de Saúde, organismos que a APHP integra, consideram que a Saúde é uma das maiores preocupações dos portugueses, o que deve motivar o próximo governo a conferir-lhe prioridade absoluta na nova legislatura.

Em comunicado, o CENS – CIP afirma que o novo governo «tem a responsabilidade de criar as condições para maior acesso dos cidadãos à saúde, de promover a sustentabilidade do sistema de saúde, de contribuir para que Portugal tenha na Saúde um polo de desenvolvimento», já que também as empresas da Saúde se assumem como parceiro para este desafio.

O CENS – CIP que reúne oito associações do setor (4.500 empresas, 100 mil pessoas e um volume de negócios anual superior a 10 mil milhões de euros) assegura que «se já antes da COVID19 havia várias instituições internacionais a questionar a sustentabilidade do SNS, no momento atual torna-se por demais evidente a necessidade de uma estratégia determinada para dar confiança aos portugueses e garantir os adequados cuidados de saúde».

Para a Convenção Nacional de Saúde (CNS), por sua vez, os debates eleitorais têm refletido, naturalmente, a importância que a Saúde tem na vida dos portugueses: «As dificuldades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), as consequências da pandemia nos doentes COVID e não-COVID, as listas de espera para consulta e cirurgia; as dificuldades no acesso aos cuidados de saúde primários e a falta de médicos de família para todos os portugueses; os obstáculos no acesso à inovação terapêutica e a dispensa de medicamentos em proximidade; e também as questões relacionadas com a transição digital dos serviços de saúde e a indispensável articulação entre os setores públicos, privado e social para um sistema de saúde equitativo são temas incontornáveis dos programas eleitorais».

Neste contexto, o CNS, que junta os principais parceiros da área da saúde em Portugal — ordens profissionais, associações de doentes, farmácias, hospitais públicos, privados e sociais, instituições de saúde, misericórdias, laboratórios, indústria, centros de investigação e universidades — identifica, num caderno de encargos para a legislatura, prioridades para a saúde em Portugal: o cidadão no centro do sistema de saúde, prevenção da doença e promoção da saúde, recuperar as listas de espera, acesso à inovação terapêutica e tecnologias de saúde em igualdade com outros cidadãos da União Europeia, reforçar a articulação entre os diversos agentes do Sistema de Saúde (público, privado e social), reforçar o orçamento da saúde em linha com a União Europeia, potenciar os ganhos da transição digital e promover a avaliação do combate à pandemia.

Partilhe

Deixe um comentário