APHP em diálogo com os doentes
Nas últimas semanas, a APHP tem mantido um profícuo diálogo com diversas associações de doentes, a quem escreveu para informar, quer da composição dos seus novos órgãos sociais e apresentar cumprimentos institucionais, quer, sobretudo, para dar a conhecer a “Carta-Compromisso” que a hospitalização privada portuguesa decidiu assumir neste particular contexto da pandemia de COVID-19.
Na missiva, Oscar Gaspar, presidente da APHP, explica que «a preocupação com as pessoas é a razão de ser e a única condição da existência dos hospitais privados» e que a APHP, neste novo mandato, pretende «ter um diálogo mais frequente com as associações de doentes, no sentido de refletirmos sobre os termos da prestação de cuidados e estudarmos formas de cooperação». A “Carta-Compromisso”, na qual se apresentam seis medidas dos hospitais privados para garantir a segurança dos procedimentos clínicos na atual conjuntura, é o primeiro exemplo de um diálogo que se pretende permanente, bem como do contributo que os hospitais privados podem dar para o aumento do acesso e da sustentabilidade do sistema de saúde.
Em carta de resposta, Alexandre Silva, presidente da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), para além de transmitir «as melhores felicidades para um mandato que se inicia em tempos de grande adversidade, onde todos somos poucos para o desafio que se nos apresenta», assegura a disponibilidade da SPEM para «ajudar nas iniciativas e nos projetos que pretendam lançar». O presidente da SPEM acredita que «os hospitais privados são os primeiros a compreender o valor da satisfação dos clientes», para quem é importante, diz, que tenham a possibilidade de «pensar e co-criar as soluções que melhor lhes servem».
Joaquim Brites, presidente da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN), por sua vez, a par das maiores felicidades para o mandato, enfatiza que «todos os interlocutores na área da saúde devem contribuir para a sustentabilidade do sistema» e que, nesse sentido, a APN «continuará a desempenhar o seu papel de defesa e de representação das pessoas portadoras de doença neuromuscular, sempre na expectativa de que a partilha de conhecimento e de informação fará a diferença na conquista de uma saúde mais justa e mais equitativa».
Em nome da Europacolon, o presidente Vítor Neves endereçou «votos de êxito», «num momento tão sensível e penoso para os cidadãos portugueses que necessitam de recorrer aos serviços do Sistema Nacional de Saúde». Afirmando que a Europacolon Portugal «sempre entendeu o setor privado como uma mais-valia imprescindível», que acrescenta «qualidade à prestação de cuidados de saúde em Portugal», sugeriu que «seria útil uma aproximação mais frequente e prática entre as associações de doentes estruturadas e os hospitais privados».
Rosário Zincke, que lidera a Plataforma Saúde em Diálogo, desejou felicidades para o novo mandato, agradeceu a preocupação para com as associações de doentes e expressou disponibilidade «para conversar sobre diferentes formas de cooperação».
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