A contribuição de todos é fundamental para uma resposta que minimize os danos em termos de saúde
Nos últimos dias as Administrações Regionais de Saúde contactaram os hospitais privados para formalizar a relação com os hospitais do SNS.
Os hospitais privados já começaram a responder. Como dissemos desde o início: estamos disponíveis. E como se vê, estamos mesmo. Seria incompreensível que o Estado não recorresse aos privados. E seria igualmente incompreensível que os privados não aceitassem imediatamente. Nós aceitámos imediatamente.
Nunca duvidámos que seria possível: a pandemia exige este nosso compromisso com o SNS. Temos todos de estar à altura das circunstâncias. Estamos ao lado do Governo neste combate. Estamos a participar num esforço coletivo de Portugal para combater a pandemia.
Nesta resposta o importante não é ser público, privado ou social: estamos todos juntos neste momento difícil que coloca ainda mais pressão em cima do SNS. Havendo coordenação, será tudo mais fácil.
Como também sempre dissemos, nunca esteve em causa nenhuma questão contratual ou de preço. Não é certamente o momento para falarmos em preço. O que o Ministério da Saúde decidiu administrativamente será cumprido pelos hospitais privados. Serão valores abaixo do preço de custo e esperar-se-ia que tivesse sido considerado como valor de referência o custo efetivo dos hospitais do SNS no tratamento dos doentes COVID, mas também sabemos que os próprios hospitais públicos se confrontam com preços administrativos e subfinanciamento que sistematicamente leva à necessidade de reforço de verbas.
Num momento em que Portugal, tal como a generalidade dos países da Europa, se confronta com uma nova vaga de COVID19, a gravidade da situação e a responsabilidade perante os portugueses exige de todos nós um esforço acrescido.
Com os números de infetados a aumentar, com a carga sobre os hospitais, com o cansaço mais do que justificado dos profissionais de saúde, com as necessidades acrescidas do acompanhamento dos doentes não COVID, com os condicionalismos do estado de Emergência, etc, a contribuição de todos – Estado, cidadãos e empresas – é fundamental para uma resposta eficaz, que minimize os danos em termos de saúde e das repercussões a nível social e económico.
Deste lado, pela parte dos hospitais privados, o importante é participar nesta missão fundamental para o nosso país. Ninguém pode faltar numa altura destas aos portugueses.
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